Na 1ª bateria deu Pantano

Bruno Senna largou na pole e suportou 3 voltas na liderança, mas com um carro instável errou na quarta volta. Deu uma escapada e, quando conseguiu voltar, já estava em 5º. Ainda antes das paradas conseguiu uma ultrapassagem e foi para 4º. Na parada de Senna o trabalho da equipe não foi muito bom e ele voltou em 6º.

Numa bobeira de Zuber o brasileiro conseguiu uma ultrapassagem. Posição que perdeu para Buemi faltando 4 voltas para o final. Na última volta Senna chegou a passa Grosjean, mas pedeu a posição ainda antes da linha de chegada.

Se Senna teve um dia complicado depois de ter alinhado na pole, o brasileiro Lucas Di Grassi fez uma prova boa e tranqüila. Ele largou em quarto, fez 2 ultrapassagens na largada e ao final da rodada de paradas liderava a prova. Só não foi capaz de segurar Pantano, que terminou por vencer a prova. Chandhok completou o pódio. Buemi, Grosjean, Senna, Zuber e Filippi foram os outros pilotos a pontuar.

Com o resultado de hoje Pantano continua líder e aumentou a vantagem para 13 pontos. Grosjean perde a 3ª posição para Buemi e Senna manteve-se na segunda posição. Lucas Di Grassi já aparece na 6ª posição, apesar de ter iniciado apenas na 4ª de 8 etapas. Esta é a 5ª.

Lucas Di Grassi foi vice da GP2 ano passado e este ano passou a ser piloto de testes da Renault na F1. Decidiu voltar a correr na GP2 devido à pouca carga de trabalho na F1 com todas as restrições impostas pela FIA para testes.

Senna está em seu 2º ano de GP2. Juntamente com Grosjean, vencedor da série asiática desta temporada, foi apontado como favorito ao título no início do ano. Tem crescido bastante como piloto e apresentado bom desempenho, mas tem enfrentado uma série de problemas com o carro e incidentes inusitados, como o atropelamento do cachorro na etapa da Turquia quando estava em 5º. Ainda tem chances de vencer na GP2 neste ano na GP2, mas para isso tem que se manter longe de problemas.

Quanto à F1, muito tem se especulado sobre Senna. Fala-se em interesse da Toro Rosso, BMW e Honda. Na Toro Rosso seria titular (provavelmente na vaga de Vettel, que deve ir para Red Bull). Na BMW piloto de testes. Na Honda não se sabe ao certo, depende da manutenção ou não da dupla atual. Se estas são as escolhas. Penso ser a Toro Rosso o melhor caminho. Pois continuaria correndo e numa equipe pequena, onde a pressão por resultados seria bem menor e onde qualquer bom resultado é visto com bons olhos. Assim ganharia tempo para evoluir, antes de chegarem pressões maiores. Vale lembrar que o piloto teve uma carrera meio que truncada pelo trágico acidente do tio. Com a morte de Ayrton em 1994, Bruno esteve afastado do automobilismo por 10 anos.

Amanhã às 5:30h (horário de Brasília) ocorre a segunda bateria. Lembramos que o grid é definido pelo resultado da 1ª bateria e que os 8 primeiros são invertidos.