Grande corrida de Hamilton e pódio de Nelsinho

McLaren mostrou grande força desde os primeiros treinos livres. No treino e na corrida Hamilton não deu chances a ninguém. No treino livre conquistou a pole e venceu a corrida. Poderia ter perdido a vitória na única entrada do safety-car, mas ultrapassou Massa e Nelsinho com agressividade para retomar a ponta.

Apesar de não ter feito nenhuma grande apresentação, Nelsinho conquistou grande resultado no final de semana. Depois de um fraco treino classificatório quando ficou no Q1 e classificou-se apenas em 17º, o brasileiro foi o único a fazer 1 parada. Daí deu uma baita sorte do momento da batida do Glock (que levou a entrada do safety-ca) coincidir com o momento programado de sua parada. Assim foi beneficiado por ser o único com 1 parada e saiu dos boxes junto dos outros carros. Chegou em segundo e conquistou o seu primeiro pódio. Único da Renault na temporada. A maior conquista de Alonso no ano foi um 4º lugar na Austrália.

Ferrari não ameaçou a McLaren em nenhum momento. Massa chegou a fazer boa apresentação conquistando a 2ª posição no grid e na corrida terminou em 3º. Poderia ter facilmente ter terminado em 2º caso não houvesse o safety-car.

Em seqüência, para completar os 8 que pontuaram, Heidfeld, Kovalainen, Raikkonen, Kubica e Vettel. Corrida um tanto que apagada para Kubica e principalmente para Raikkonen.

O campeonato segue aberto, mas Kubica começa a distanciar-se dos líderes. Hamilton e McLaren também começam a mostrar que evoluem mais rápido que Ferrari e que podem sim lutar seriamente pelo título.

O mundial de pilotos segue com Hamilton em primeiro com 58 pontos. Seguido por Massa (54), Raikkonen (51) e Kubica (48). Heidfeld já começa a se aproximar de Kibica ficando a apenas 7 pontos do companheiro e para fechar os 6 primeiros Kovalainen segue distante com 28 pontos somados até então.

No mundial de construtores a Ferrari continua liderando com folga. São 105 pontos até agora. BMW e McLaren seguem muito próximas com 89 e 86 respectivamente.

Bia vence 1ª na Indy Light

A brasileira Bia Figueiredo (ou Ana Beatriz, com é conhecida nos EUA), que estreou este ano na categoria, venceu sua primeira corrida e por incrível que pareça foi em um oval, Nashville (10ª etapa da temporada). Nas categorias em que havia corrido anteriormente os circuitos eram sempre mistos.

Esta foi a primeira conquista de uma mulher na categoria de acesso da Indy. Com o resultado, a piloto torna-se a detentora da primeira conquista internacional no automobismo por uma brasileira. Vale lembra que na categoria principal a primeira vitória de uma mulher aconteceu este ano também. Danica Patrick venceu a etapa de Motegi no Japão, maior feito de uma mulher no automobilismo até agora.

Bia é paulista. Tem 23 anos. Passou 2007 parada, sem uma categoria para disputar. Antes, competiu na F-3 sul-americana, na F-Renault e foi reserva na equipe brasileira na A1 GP.

"Este foi o dia mais feliz da minha vida. Agradeço à Sam Schmidt Motorsports por me dar um carro fantástico e por todo o trabalho desta minha temporada de estréia, à Healthy Choice, WebMotors, Svelte e Bardhal, meus patrocinadores, e à Puma, OMP, Bell e Art Mix, marcas que me apóiam", disse Bia.

"Sou muito grata à minha família e a todos os que acreditaram em mim", completou.

Raphael Matos, o outro brasileiro na categoria, terminou a prova no quinto lugar. Raphael já tem 2 vitórias na temporada, que ficou assim.

1. Richard Antinucci - 325 pontos
2. Raphael Matos - 310*
3. Ana Beatriz - 286*
4. Dillon Battistini - 276
5. Arie Luyendyk Jr. - 273

Na categoria principal a etapa teve o seguinte resultado.

1. Scott Dixon (Ganassi)
2. Dan Wheldon (Ganassi)
3. Helio Castroneves (Penske)
4. Tony Kanaan (Andretti Green)
5. Danica Patrick (Andretti Green)
6. Vitor Meira (Panther)

E a temporada segue com Dixon na dianteira.

1. Scott Dixon (Ganassi) - 420 pontos
2. Helio Castroneves (Penske) - 357
3. Dan Wheldon (Ganassi) - 351
4. Tony Kanaan (Andretti Green) - 339
5. Danica Patrick (Andretti Green) - 266

Globo Esporte: 30 anos de Formula 1

Rubinho: reações

Rubinho vs Fluminense

Muito boa a sacada.



É foda a fama que o Rubinho criou no Brasil. O cara já provou diversas vezes sua grande capacidade como piloto, Domingo foi só mais um exemplo, mas continua sofrendo com críticas. A coisa aqui no Brasil é assim, acho que em outros lugares também é, ou você é foda com um título para provar ou é um Zé Ruela.

Detalhe: Rubinho é o 4º piloto na história da F1 em número de pódios, com 62 até agora. Está empatado com David Coulthard e à sua frente estão apenas Michael Schumacher (154), Alain Prost (106) e Ayrton Senna (80). Rubinho é hoje também o 5º piloto em número de pontos consquistados na F1. Tem possibilidade de ultrapassar Coulthard, que tem 3 a mais e encerra sua carreira este ano, mas deve perder a disputa para Kimi (26 a menos) e Fernando Alonso (27 a menos). Imagino que ao se aposentar, permaneça em 6º ou 7º por um bom tempo. Segue a tabela com os 10 maiores pontuadores.

1. Michael Schumacher (Alemanha) - 1.368 pontos
2. Alain Prost (França) - 798,5 pontos
3. Ayrton Senna (Brasil) - 614 pontos
4. David Coulthard (Escócia) - 533 pontos
5. Rubens Barrichello (Brasil) - 530 pontos
6. Kimi Raikkönen (Finlândia) - 504 pontos
7. Fernando Alonso (Espanha) - 503 pontos
8. Nélson Piquet (Brasil) - 485,5 pontos
9. Nigel Mansell (Inglatera) - 482 pontos
10. Niki Lauda (Áustria) - 420,5 pontos

Sobre Hamilton

O cara estreou na F1 ano passado como quem não quer nada e logo logo começou a superar seu companheiro de equipe, Fernando Alonso. O espanhol, que também estreava na McLaren, desembarcava lá depois de levar as 2 temporadas anteriores na Renault. Era naquele momento o único campeão em atividade no momento.

Alonso começou empolgado e trabalhando bastante na evolução do carro. Ele é também bastante reconhecido na F1 por sua grande capacidade neste quesito. Era ele também que recebia todas as pressões por resultados devido ao status de veterano na F1 e único detentor de título na categoria.

Hamilton corria sem pressões e assim ficava bastante fácil. Qualquer bom resultado era exacerbado devido a sua pouca experiência e juventude. A temporada foi avançando e Hamilton havia conquistado tamanha vantagem na tabela, que foi apontado como vencedor. Daí chegou a hora de fechar o campeonato. Não precisava vencer, mas precisava manter manter alguma regularidade para manter a vantagem. Esta foi-se reduzindo. A pressão do título "ganho", que não se fechava, foi só aumentando.

Chegou a ser publicada uma biografia sua já prevendo uma conquista por antecipação. Absurdo não só publicar um biografia com coisas que ainda não aconteceram, como também para uma pessoa tão jovem. Hamilton tem 23 anos. Claro que isso emperrou nas livrarias.

Com tamanha pressão nos ombros e com sua vantagem cada vez menor, Hamilton não conseguiu administrar o que ainda restava. Abandonou na China com aquele erro bizarro em não trocar logo o pneu e que culminou naquela derrapada na entrada dos boxes, levando ao abandono do GP. Chegou no Brasil, última etapa, ainda com uma vantagem para os rivais. Mas Alonso e Raikkonen ainda tinham possibilidade.

Massa fez a pole. Hamilton, Raikkonen e Alonso em seguida. Tudo sobre controle. Largada e Hamilton perde posição para Raikkonen. S do Senna e perde agora para Alonso. Ainda tudo sobre controle. Bastava manter como estava. Tentou forçar uma ultrapassagem sobre Alonso no final da reta oposta (primeira curva depois do S), deu uma pequena errada perdeu posição. Depois foi o erro do botão do neutro em sua tentativa de recuperar terreno. O resultado todos conhecemos. Não deu Hamilton, nem Alonso. Massa cedeu a vitória a Raikkonen e fechou a dobradinha italiana. Aconteceu a última coisa que poderíamos imaginar. Raikkonen, apontado como azarão até então, vencer o título na última corrida, com tamanha desvantagem e no ano de estréia na Ferrari. Foi demais. Eu estava lá. :P

Este ano, como esperado, com a saída de Alonso da McLaren e com a pouca experiência da atual dupla, Hamilton e a equipe têm tido dificuldades no acerto e evolução. Fora isso a pressão só aumentou. Toda a Inglaterra criou uma expectativa muito grande em Hamilton. Vale lembrar que o último inglês a vencer foi Damon Hill em 1996. Para os ingleses, algo muito distante. O automobilismo é para eles como o futebol para nós. Foi lá mesmo em Silverstone que a F1 deu seus primeiros giros.

Gosto do que fala Rogério Elias, do blog Velocidade Máxima, "Hamilton é um bom piloto com um desempenho fenomenal em 2007". Concordo plenamente.

Sobre seus erros em 2007 ou 2008, gostei do comentário de um amigo (Zanoni, professor e orientador na pós). Fábio Seixas (da Folha) fala em tilt cerebral. Lívio Oricchio (do Estadão) fala em momento de descontrole emocional todas as vezes que se vê ameaçado (perda de posição, por exemplo). Este meu amigo fala que gosta deste jeito dele. Deste momento de desespero para recuperar o terreno perdido. Fala que é algo que tem sido raro hoje em dia e uma coisa que tem tornado a F1 chata. É tudo muito bem pensado, muito bem calculado, sempre visando a redução de riscos.

Entendo que a F1, como qualquer esporte, move muito dinheiro. É tudo um grande negócio. Mas para onde foi a disputa? Onde está a competição? A F1 tem se transformado em uma batalha de engenheiros (projetistas). Basta fazer um bom carro e entregá-lo a um piloto que consiga fazer boas voltas lançadas e cometa poucos erros e o título está 99% conquistado.

Voltando ao tema, basta Hamilton ganhar um título que todo mundo vai esquecer esses erros. Só para citar, Schumacher mesmo depois de 7 títulos contiava a fazer suas besteiras de vez em quando. Ele é chamado por muitos de gênio. Pode ser que Hamilton não quebre recordes como Schumacher fez, mas acredito que leva algum título. Espero que a F1 evolua para tempos de disputas mais acirradas como estamos tendo este ano ou no ano passado. Sendo assim ficará muito difícil para qualquer "fenômeno" bater aqueles recordes.

Nova vitória de Senna na GP2

Senna largou em 3º. Largou bem e ultrapassou Zuber logo de cara. Passou Filippi ainda na primeira volta e daí só gerenciou a vantagem. A corrida foi em pista molhada. Com o resultado, Bruno Senna manteve-se em segundo na temporada e está 12 pontos atrás do líder, Pantano. Para levar o título, precisará manter o bom desempenho da primeira metade da temporada, mas precisará de uma melhor confiabilidade do carro e torcer para não acontecer mais acidentes como o da Turquia, onde abandonou ao atropelar um cachorro.

Destaque também para Lucas Di Grassi, que repetiu a 2ª colocação da primeira bateria. O brasileiro fez sua estréia apenas na 4 etapa da temporada (França), esta foi a 5ª de um total de 10. Di Grassi acumulou nestas 2 etapas três 2ºs lugares e um 4º (na segunda bateria da França). Já ultrapassou Romain Grosjean, que juntamente com Bruno Senna foi apontado como favorito para a temporada, e encontra-se em 4º com 24 pontos e apenas 1 a menos que o 3º, Buemi. Está a 25 do líder. Vale lembrar que Di Grassi foi vice da GP2 ano passado (perdendo para Glock) e que é piloto de testes da Renault. Está em situação bem semelhante a de Nelsinho ano passado. Decidiu voltar a GP2 devido às restrições nos testes da F1, que o deixaram um tanto quanto ocioso. Di Grassi ainda não tem vaga garantida na F1 para o ano que vem. Caso Alonso permaneça na Renault, não deverá haver vaga para ele por lá. Nelsinho ainda não fechou contrato para o ano que vem, mas deve fazer em breve para, pelo menos, 2009.

Segue a tabela.

01. Giorgio Pantano - 49 pontos
02. Bruno Senna - 37
03. Sebastien Buemi - 25
04. Lucas Di Grassi - 24
05. Romain Grosjean - 23
06. Vitaly Petrov - 19
06. Alvaro Parente - 19
06. Karun Chandhok - 19
06. Andreas Zuber - 19
10. Pastor Maldonato - 18

Estou curioso pela evolução do campeonato. Quero ver como Senna e Di Grassi terminam. Vamos torcer.

Balanço da primeira metade

- Ferrari confirmou ter o melhor carro, mas tem pecado com erros em momentos críticos. Além, claro, de problemas com confiabilidade. Os dois motores quebraram no primeiro GP e na França houve o problema com o escapamento do carro de Raikkonen. A equipe errou em Mônaco com Raikkonen nos procedimentos de largada e 2 vezes com Massa (escolha dos pneus e reabastecimento). No Canadá errou de novo com Massa no reabastecimento. Na Inglaterra errou com Raikkonen em não trocar os pneus.

- McLaren tem mostrado que não está tão atrás quanto se esperava. Em alguns GPs inclusive supera a Ferrari, mesmo em condições normais. A equipe tem enfrentado uma série de problemas com Kovalainen, mas com Hamilton está na liderança do mundial de pilotos, mesmo com os altos e baixos do piloto.

- BMW tem sido a grande surpresa do mundial. Havia muitas expectativas para este ano devido ao desempenho da temporada anterior e pelo objetivos traçados pelos seus diretores. O principal objetivo era a conquista da primeira vitória, que veio com Kubica na 7ª etapda (Canadá), e com direito a dobradinha. Antes tinha conquistado pole com Kubica e melhor tempo com Heidfeld. Apesar de possuir um carro nitidamente inferior à McLaren encontra-se com 10 pontos de vantagem no mundial de construtores.

- Red Bull e Toyota têm mostrado uma boa consistência e evolução.

- Williams na pré-temporada prometia. Depois do pódio na primeira etapa, caiu bastante de desempenho e só tem se mantido na 6ª posição porque a Renault não parece estar focando no mundial, mas sim em resultados pontuais.

- Renault esperava muito, mas não tem conseguido grandes coisas. Em determinados momentos parece que vai crescer, mas sempre acontece algo. Como falei, parece estar focando em resultados pontuais e não no mundial de construtores. Tem enfrentado dificuldade com Nelsinho, que em seu ano de estréia tem tido dificuldade com os circuitos onde ainda não havia disputado em outras categorias.

- Para a Honda já esperava-se um ano de transição. Não se esperava grandes resultados, mas alguma evolução sim. Está devendo. Rubinho tem feito algumas boas apresentações, a exemplo de ontem levando a Honda de volta ao pódio.

- Toro Rosso tem feito o que se esperava dela, que é eventualmente boas apresentações. Tem feito isso pelo menos com Vettel. Bourdais está devendo.

- Force India tá na mesma, mas não havia expectativas mesmo. Mesmo assim, destaque para Sutil, que teve uma apresentação de gala em Mônaco. Não chegou em 4º devido a um erro de Raikkonen.

- Dentre os pilotos coloco Kubica como o melhor até aqui, apesar de estar em 4º no mundial. O polonês está a apenas 2 pontos dos líderes e o grande detalhe é que com um carro visivelmente inferior às Ferraris e McLarens. Além do ritmo forte, o piloto tem apresentado uma consistência incrível. O piloto terminou em 7 de nove etapas, enquanto os líderes terminaram 6. Lembrando que na primeira etapa foi tirado da pista pelo Nakajima quando estava em 5º. Além da vitória tem dois 2ºs, um 3º, dois 4ºs e um 5º. Tem feito grandes apresentações em condições adversas e minimiza os estragos quando o carro não está rendendo, como foi na França e como estava fazendo ontem.

- Massa teve um início de temporada muito complicado, principalmente por erros seus. Fez um GP da Austrália desastroso. Na Malásia jogou fora uma segunda colocação por perder a cabeça com a ultrapassagem de Raikkonen nos boxes. Então cresceu no campeonato, conquistando 28 dos 30 pontos disputados nas três etapas seguintes. Em Mônaco surpreendeu a todos com a pole e com seu bom desepenho na corrida e com pista molhada. Lá foi prejudicado por erros da equipe e chegou apenas em 3º. Parcela do erro para ele também na decisão da mudança de estratégia. No Canadá vinha de um treino ruim, onde classificou-se apenas em 6º, mas na corrida, com o erro de Hamilton (Hamilton e Raikkonen saíram naquela ocasião) poderia ter conquistado mais pontos, não fosse o erra da Ferrari no reabastecimento. Vitória na França e ontem na Inglaterra, uma corrida muito ruim. A equipe o prejudicou na classificação, mas na corrida ele também errou muito. Chegou a liderar o campeonato pela primeira vez e mostrou grande evolução. Com isso, Massa coloca-se de vez como forte candidato ao título desta temporada.

- Hamilton tem apresentado altos e baixos. Voltou a cometer erros como os da China e do Brasil na temporada passada. Como o Fábio Seixas da Folha fala, hora ou outra dá um tilt cerebral no inglês e faz umas grandes besteiras. Mesmo assim é o líder atualmente e forte candidato ao título.

- Raikkonen tem apresentado desepenho inferior ao esperado dele. Fez lambança na Austrália e em Mônaco. O título deve ficar entre ele e Massa, seu companheiro, uma vez que a equipe tem o melhor carro no geral e inglês tem menos experiência.

- Heidfeld está devendo. Tem tido um desempenho muito ruim principalmente nos treinos classificatórios.

- Kovalainen tem tido uma série problemas que tem impedido de mostrar o seu real potencial. Em alguns momentos consegue mostrar melhor desempenho que o companheiro.

- Trulli e Webber têm mostrado grande consistência. Não é a toa que aparecem logo depois das Ferraris, McLarens e BMWs.

- Alonso parece estar focando em resultados pontuais e não no mundial. Dispõe de um carro fraco, mas tem feito algumas boas apresentações. Como vai ao limite, comete erros e já abandonou algumas vezes quando estava em boas posições. Tem tido problemas com a confiabilidade do carro também.

- Barrichello tem surpreendido com algumas boas apresentações. A de ontem foi espetacular.

- Esperava mais de Glock, que venceu a GP2 ano passado. Enquanto soma apenas 5 pontos, seu companheiro soma 19 e já conquistou até pódio.

- Outro que esperava melhor desempenho é o Bourdais. O tetra-campeão da ChampCar, está devendo. Conquistou apenas 2 pontos e foi naquela corrida maluca da Austrália, onde quem terminou pontuou. Seu companheiro, Vettel, soma 5 e com uma grande apresentação em Mônaco. Lá conquistou a 5ª posição.

- Nelsinho Piquet ainda tem muito a evoluir, mas começa a dar sinais de grande potencial. Fez boas corridas na França e na Inglaterra, circuitos que conhecia.

- O mundial de construtores deve ficar mesmo com a Ferrari. Possui o melhor carro no geral e certamente a melhor dupla no momento. Na McLaren o que pesa é a inesperiência e na BMW o Heidfeld não encontra-se num bom momento da carreira.

- A briga deve ficar mesmo é pelo segundo posto. Acho que BMW tem chances, o que é incrível.

- Estou curioso pela disputa entre Red Bull, Toyota, Williams e Renault. Daí acho que Williams cai e disputa posição com Honda. Renault tem muito a fazer se quiser vencer a disputa.

- Espero que Honda comece a presentar melhores resultados.

- Espero que Toro Rosso também cresça no mundial.

Em GP Britânico molhado, Hamilton cumpre promessa

Com a saída de Alonso da McLaren ao final da temporada passada o que se especulou muito até o início desta temporada foi sobre o desempenho de Hamilton. O inglês passaria a assumir a liderança na equipe e assim teria mais pressão sobre ele. Outro fator que pesava contra o piloto era a perda da ajuda de Alonso na evolução e acerto do carro.

Passada metade da temporada, o que vimos foi um Hamilton inconsistente, comentendo muitos erros. No GP Britânico, em especial, havia uma maior pressão por correr em casa e pelos erros das últimas corridas, que o fizeram não só perder a liderança, mas também ficar a 10 pontos do líder, Massa.

Nos treinos livres o que vimos foi uma McLaren muito forte. Na classificação Hamilton forçou demais, cometeu erro e ficou apenas com a 4ª colocação no grid enquanto seu companheiro largava na pole. A corrida começou e prosseguiu, até o final, com chuva. Hamilton largou bem e com uma ajuda involuntária de Webber, que fechou Raikkonen, pulou para a 2ª posição e colocou o carro lado a lado com Kovalainen. O finlandês não abriu espaço e vimos uma grande disputa nas 3 voltas que se seguiram.

Hamilton conseguiu a ultrapassagem na 4ª volta e aí começou a abrir. Mesmo assim, até a primeira parada nos boxes a corrida parecia indefinida porque Raikkonen havia conseguido ultrapassar Kovalainen, quando este cometeu erro, e estava muito próximo. Mas aí a Ferrari voltou a fazer besteira e destruíu a corrida do atual campeão da categoria. Decidiu não realizar a troca do pneu de chuva de Raikkonen enquanto a McLaren trocou o pneu de chuva de Hamilton por um novo do mesmo tipo. A equipe italiana fez o mesmo com Massa, assim como a Renault com Alonso. Todos tiveram queda no desempenho.

O que se viu na seqüência foi Hamilton rapidamente abrir 12s de vantagem e à partir daí foi só gerenciar a vantagem. O inglês venceu com mais de 68s de vantagem para o segundo colocado, além de colocar 1 volta em quase todos os outros carros, exceto 2. Tanto Kovalainen, o pole, como Raikkonen, que chegou a disputar a liderança, tomaram volta. Enquanto Hamilton abria, Raikkonen perdia espaço para quem vinha atrás e começou a perder posições. Chegou apenas em 4º.

O desempenho de Hamilton foi muito bom, mas ao meu ver o grande destaque da prova foi Rubens Barrichello. O brasileiro, que ano passado com a mesma Honda não conseguiu pontuar, largou em 16º e chegou em 3º com o limitado carro da equipe japonesa, lembrando suas grandes apresentações na época em que competia pela Ferrari. Fez miséria ontem. Numa pista invariavelmente molhada e onde quase todos cometeram erros (a exemplo dos líderes da temporada: Hamilton, Massa, Raikkonen e Kubica), Barrichello manteve um bom ritmo e não cometeu 1 erro sequer. Ontem foi o melhor sem sombra de dúvida.

Outro que fez uma boa corrida foi Heidfeld, que completou o pódio. O alemão ontem deixou a má fase de lado. Lembrando que já havia feito um bom trabalho no Sábado, quando fez o 5º tempo. Kubica e Nelsinho vinham fazendo boas apresentações também, mas deram azar de ficarem presos na brita no momento em que a chuva apertou. Este foi um momento bastante crítico na corrida. Os pilotos que ainda não tinham dado sua escapadinha, assim o fizeram. Foi assim com Hamilton e Raikkonen, por exemplo.

Massa teve um final de semana infernal, daqueles para esquecer por completo. Bateu forte na Sexta, no classificatório não conseguiu fazer sua segunda volta rápida no Q3 por causa da porca de um dos pneus que não encaixava, alinhou apenas em 9º e no Domingo deu, no mínimo, 5 rodadas. Foi rodada de tudo que é jeito. Primeiro rodou por por passar na faixa branca. Depois por reacelerar forte na curva. Teve até rodada na reta. Dentre os que terminaram, foi o último e único a tomar 2 voltas do líder.

Kubica foi outro que teve um final de semena para esquecer. Assim como Massa, teve problemas no Q3 e largou em 10º. Na corrida, abandonou ao ficar preso na brita. O detalhe aqui é que, diferentemente de Massa, no momento em que não teve estes problemas fazia uma grande corrida. Caso tivesse concluído a corrida, não seria difícil imaginá-lo em, pelo menos, 3º. Assim sendo, estaria liderando novamente o mundial e com 4 pontos de vantagem.

Completaram a zona de pontuação Kovalainen, Alonso, Trulli e Nakajima, respectivamente. Foram 7 abandonos, talvez todos por ficarem presos na brita.

Passada metade da temporada, o mundial de pilotos prossegue com uma disputa muito apertada. Os quatro primeiros na tabela distam apenas por 2 pontos. Os três primeiros estão empatados em pontos. Segue a tabela.

01. Lewis Hamilton (McLaren) - 48 pontos
02. Felipe Massa (Ferrari) - 48 (perde para Hamilton por um 10º lugar do inglês)
03. Kimi Raikkonen (Ferrari) - 48 (tem um vitória a menos que os 2 primeiros)
04. Robert Kubica (BMW) - 46
05. Nick Heidfeld (BMW) - 36
06. Heikki Kovalainen (McLaren) - 24
07. Jarno Trulli (Toyota) - 19
08. Mark Webber (Red Bull) - 18
09. Fernando Alonso (Renault) - 13
10. Rubens Barrichello (Honda) - 11
16. Jenson Button (Honda) - 3
17. Nelson Ângelo Piquet (Renault) - 2

Já no mundial de construtores ...

01. Ferrari - 96 pontos
02. BMW - 82
03. McLaren - 72
04. Red Bull - 24
04. Toyota - 24
06. Williams - 17
07. Renault - 15
08. Honda - 14
09. Toro Rosso - 7
10. Force India - 0

É impressionante a BMW está na frente da McLaren nesta etapa da competição.

Na 1ª bateria deu Pantano

Bruno Senna largou na pole e suportou 3 voltas na liderança, mas com um carro instável errou na quarta volta. Deu uma escapada e, quando conseguiu voltar, já estava em 5º. Ainda antes das paradas conseguiu uma ultrapassagem e foi para 4º. Na parada de Senna o trabalho da equipe não foi muito bom e ele voltou em 6º.

Numa bobeira de Zuber o brasileiro conseguiu uma ultrapassagem. Posição que perdeu para Buemi faltando 4 voltas para o final. Na última volta Senna chegou a passa Grosjean, mas pedeu a posição ainda antes da linha de chegada.

Se Senna teve um dia complicado depois de ter alinhado na pole, o brasileiro Lucas Di Grassi fez uma prova boa e tranqüila. Ele largou em quarto, fez 2 ultrapassagens na largada e ao final da rodada de paradas liderava a prova. Só não foi capaz de segurar Pantano, que terminou por vencer a prova. Chandhok completou o pódio. Buemi, Grosjean, Senna, Zuber e Filippi foram os outros pilotos a pontuar.

Com o resultado de hoje Pantano continua líder e aumentou a vantagem para 13 pontos. Grosjean perde a 3ª posição para Buemi e Senna manteve-se na segunda posição. Lucas Di Grassi já aparece na 6ª posição, apesar de ter iniciado apenas na 4ª de 8 etapas. Esta é a 5ª.

Lucas Di Grassi foi vice da GP2 ano passado e este ano passou a ser piloto de testes da Renault na F1. Decidiu voltar a correr na GP2 devido à pouca carga de trabalho na F1 com todas as restrições impostas pela FIA para testes.

Senna está em seu 2º ano de GP2. Juntamente com Grosjean, vencedor da série asiática desta temporada, foi apontado como favorito ao título no início do ano. Tem crescido bastante como piloto e apresentado bom desempenho, mas tem enfrentado uma série de problemas com o carro e incidentes inusitados, como o atropelamento do cachorro na etapa da Turquia quando estava em 5º. Ainda tem chances de vencer na GP2 neste ano na GP2, mas para isso tem que se manter longe de problemas.

Quanto à F1, muito tem se especulado sobre Senna. Fala-se em interesse da Toro Rosso, BMW e Honda. Na Toro Rosso seria titular (provavelmente na vaga de Vettel, que deve ir para Red Bull). Na BMW piloto de testes. Na Honda não se sabe ao certo, depende da manutenção ou não da dupla atual. Se estas são as escolhas. Penso ser a Toro Rosso o melhor caminho. Pois continuaria correndo e numa equipe pequena, onde a pressão por resultados seria bem menor e onde qualquer bom resultado é visto com bons olhos. Assim ganharia tempo para evoluir, antes de chegarem pressões maiores. Vale lembrar que o piloto teve uma carrera meio que truncada pelo trágico acidente do tio. Com a morte de Ayrton em 1994, Bruno esteve afastado do automobilismo por 10 anos.

Amanhã às 5:30h (horário de Brasília) ocorre a segunda bateria. Lembramos que o grid é definido pelo resultado da 1ª bateria e que os 8 primeiros são invertidos.

Silverstone só até 2009

O chefão da F1, Bernie Ecclestone, não perde tempo. Esta semana anunciou que a partir de 2010 o GP da Inglaterra passa a ser realizado em Donington, onde estão previstos investimentos da ordem de 100 milhões de libras durante os primeiros anos. O contrato é para 10 anos de GP da Inglaterra em Donington.

A reação geral que se viu ao anúncio foi de, no mínimo, insatisfação. Acontece que Silverstone é um circuito de grande tradição no automobilismo mundial. Lá foi realizado o primeiro GP de F1 em 1950. Desde então o circuito não passa mais que 2 anos sem receber o GP da Inglaterra. A partir de 1956 passou a fazer rodízio com Aintree (Silverstone ficando com os anos pares). Foi assim até 1960. Em 1961 e 1962 a honra ficou por conta de Aintree. Depois foi a vez de Brands Hatch entrar no rodízio com Silverstone. O tradicional circuito recebia o GP todos os anos ímpares até 1986. A partir de então Silverstone voltou a ser o único a sediar o GP britânico. Donington chegou a receber um GP em 1993. O GP da Europa.

Durante este longo período foi-se construindo toda uma infra-estrutura no seu entorno, que facilitou o transporte, acomodação e lazer das pessoas envolvidas com o automolismo. Infra-estrutura esta que terá de ser construída agora em Donington.

Criticam Donington exatamente pela ausência de uma infra-estrutura que acomode bem a F1, além do que haverá grandes prejuízos em Silverstone com a decisão.

Especula-se que o fator determinante para a decisão da mudança tenha sido financeiro. Cada circuito paga um valor X para Bernie Ecclestone por GP realizado. Acontece que este valor X tem sofrido uma superinflação devido ao crescimento do mercado asiático. Os GPs asiáticos têm pago US$ 30 milhões por GP e agora Ecclestone está querendo atualizar os valores de todos os contratos. Os organizadores de Silverstone não toparam, mas Donington sim. O mesmo problema tem acontecido em Indianápolis nos EUA.

Chuva capenga, mas treino estranho

Que a McLaren viria forte para o GP inglês, já esperávamos, mas uma Ferrari tão fraca foi surpresa. Depois de marcar o melhor tempo dos 3 treinos livres logo no primeiro deles, Massa sofreu forte acidente ao perder o controle do carro em óleo deixado por carro de Alonso. A partir daí, apesar da equipe conseguir recuperar rapidamente o seu carro, seu ritmo caiu bastante. Seu companheiro também não mostrou grande desempenho nos treinos livres. Como treino é treino, tínhamos de esperar pelo classificatório para poder ver a real situação dos carros italianos. O que se viu foi uma Ferrari muito fraca e que, em nenhum momento, ameaçou às McLarens, além de perder terreno para Red Bull.

A tão falada chuva chegou a aparecer durante a manhã, mas parou. Durante o treino, choveu apenas no final do Q1 e mesmo assim muito fraco. Apesar disto, os resultados, como anunciado no título foram bem atípicos. Destaque para Kovalainen, Webber, Heidfeld, Alonso, Piquet e Vettel. As decepções ficaram por conta de Hamilton, Massa, Kubica, Honda, Williams e Toyota.

Kovalainen em sua segunda temporada, primeira na McLaren, conquistou hoje sua primeira pole e deu um grande passo para a consquita de sua primeira vitória. O finlandês fez um treino classificatório muito forte e sem erros. Foi o mais veloz no Q1 e no Q3, no Q2 fez um tempo apenas 0.06s mais lento que o melhor (de Hamilton). Seu companheiro, por sua vez, veio para o Q3 com muita sede ao pote. Queria marcar a pole já em sua primeira volta. Vinha um temporal, mas para isso estava forçando demais. Com os riscos elevados, não conseguiu chegar ao final do giro e deu uma escada. Teve uma oportunidade para segunda tentativa, mas resolveu ser mais comedido e ficou apenas com a 4ª colocação. Tomara que amanhã não dê mais uma mancada. Terá Webber logo a sua frente no grid e Raikkonen do lado.

Não desmerecendo o feito de Kovalainen, mas o grande destaque do dia fica por conta do feito de Webber. O australiano conquistou a segunda colocação. Assim entra para os anais da jovem Red Bull como o piloto com melhor resultado em classificatório até então. É notória a evolução da equipe que encontra-se na 4ª posição no mundial e tem apresentado grande regularidade, não tendo pontuado apenas na Austrália. Neste quesito perde apenas para BMW e Ferrari, que pontuaram em todas as etapas da temporada. Amanhã o piloto deve ter grandes problemas em manter esta posição. Logo atrás dele estão Raikkonen (3º no grid) e Hamilton. Além disso, pelo forte desempenho, imagino que o carro esteja mais leve que os rivais.

Raikkonen decepcionou ao não mostrar nenhuma combatividade contra as McLarens no classificatório, além de ter permitido à Red Bull alinhar a sua frente, mas olhando para a tabela sua situação parece bem confortável para a corrida amanhã. Seus principais rivais no momento, Massa e Kubica, tiveram problemas durante o Q3 e só conseguiram alinhar em 9º e 10º, respectivamente. Kubica nem sequer saiu dos boxes devido a algum problema mecânico ainda não divulgado. Massa chegou a fazer uma volta rápida, mas foi pouco. Em sua segunda tentativa teve problema na troca dos pneus e não conseguiu iniciar sua segunda volta rápida a tempo. Caso não volte a enfrentar problemas mecânicos e consiga manter Hamilton a uma distância segura, Raikkonen deve subir, pelo menos, uma posição na tabela. Diria que as maiores chances são, de novo, de terminar a etapa com novo líder. Lembrando que nas quatro últimas provas tivemos 4 líderes distintos: Raikkonen, Hamilton, Kubica e Massa.

Se Kubica enfrentou problemas desta vez, Heidfeld não perdeu tempo. Fez ótimo treino e conquistou a 5º posição. Na seqüência vieram as Renaults com um bom desempenho. Alonso foi o 6º e Nelsinho o 7º com um tempo 0.4s mais lento que o companheiro. Vettel, que em 2009 deve substituir o aposentado Coulthard, largará em 8º.

As Hondas não passaram pelo primeiro corte. As Toyotas ficaram no Q2. Williams ficou no Q1 com Rosberg em 18º e no Q2 com Nakajima em 15º.

Para amanhã, sem chuva, acredito em vitória de Kovalainen com Raikkonen e Hamilton completando o pódio (nesta ordem). Com uma boa corrida Massa deve terminar em 5º. Se vier chuva, aí complica. Entra muito de fator sorte. Hora certa de parar, decisões corretas e sorte de não aquaplanar.

Críticas à organização da prova pela não sinalização da situação de perigo, assim como pelo passeio de um coelho na pista durante o segundo treino livre. Não é a primeira vez na temporada que isso acontece. Na Turquia, durante a segunda bateria da GP2, o brasileiro Bruno Senna atropelou um dos 2 cachorros que passeavam pela pista. Para o piloto, nenhuma seqüela além da perda de pontos. Quanto ao cachorro, acho que nem precisa falar. Outro exemplo é o que aconteceu com o piloto Cristiano da Matta em 2006. Na época o piloto corria pela ChampCar e num dos testes atropelou um cervo. Pela velocidade em que bateu no animal, foi um verdadeiro milagre o piloto ter sobrevivido. Cristiano ficou em coma, precisou passar por cirurgias e fazer fisioterapia. Só este ano o piloto conseguiu voltar às pistas. Ela está tentando voltar a competir em alguma categoria de turismo, já que terá de reconsquistar terreno e está ficando velho para as categoria de monoposto.

Max Mosley pede por redução de custo na F1

Como já conhecido e há muito tempo discutido e trabalhado, Max Mosley tem trabalhado na redução de custos na F1. Hoje o inglês divulgou carta falando mais uma vez no assunto.

The full letter from Max Mosley (Autosport.com)

Acho que tem feito umas coisas legais na F1. As modificações que já foram implementadas e as que estão previstas para o ano que vem são muito interessantes. A grande maioria visa a redução de custos e facilitar a ocorrência de ultrapassagens na F1, muito bacana. A redução de custos faz com que a disputa seja um pouco mais equilibrada, além de atrair novos investidores. Quanto às ultrapassagens não é necessário nem grandes explicações.

Quem acompanha a F1 hoje em dia sabe o quanto tem se tornado chato acompanhar as provas, que tem suas definições de resultados basicamente no treino classificatório e largada. Fora isso, não há muita coisa. Poucas trocas de posição nas paradas e acidentes, além de raríssimas ultrapassagens. A torcida na verdade é por chuva porque aí sim fica bom.

Mas uma coisa me chama muito a atenção nas atitudes de Mosley. Se o cara tem feito tanto para reduzir os tais custos, por que dificultar a vida da galera aumentando tanto (trocentas vezes maior que a inflação no período) as taxas de licença das equipes e super-licenças dos pilotos?

Coulthard anuncia que só corre até o final do ano

O escocês David Coulthard anunciou sua "aposentadoria" da F1. O piloto deixará de correr como piloto titular no final do ano, mas diz que continua na Red Bull como piloto de testes e trabalhará no desenvolvimento do carro.

É dos mais experientes no grid, perdendo apenas para Rubens Barrichello. Entratando tal experiência não tem evitado seu envolvimento em diversos acidentes na atual temporada. Coulthard é e sempre foi na F1 um bom 2º piloto.

Com sua saída anunciada, o substituto deve ser Vettel, que corre atualmente na Toro Rosso, equipe satélite da Red Bull.

Vídeo: Red Bull em Pamplona