quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Encerrado testes em Barcelona

Seguem os melhores tempos de cada piloto na semana.

01º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min19s295
02º. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso), 1min19s839
03º. Takuma Sato (JAP/Toro Rosso), 1min20s017
04º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1min20s154

05º. Gary Paffett (ING/McLaren), 1min21s140
06º. Alexander Wurz (AUT/Honda), 1min21s198
07º. Jenson Button (ING/Honda), 1min21s387
08º. Pedro de la Rosa (ESP/McLaren), 1min21s417
09º. Robert Kubica (POL/BMW), 1min21s521
10º. Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min21s525
11º. Christian Klien (AUT/BMW), 1min21s534
12º. Nick Heidfeld (ALE/BMW), 1min21s592
13º. Bruno Senna (BRA/Honda), 1min21s676
14º. Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min22s073
15º. Nelsinho Piquet (BRA/Renault), 1min22s148
16º. Lucas di Grassi (BRA/Honda), 1min22s283
17º. Nico Hulkenberg (ALE/Williams), 1min22s410
18º. Luca Badoer (ITA/Ferrari), 1min22s425
19º. Sébastien Loeb (FRA/Red Bull), 1min22s503
20º. Marc Gené (ESP/Ferrari), 1min22s772
21º. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), 1min23s086
22º. Pedro de la Rosa (ESP/Force India), 1min23s103
23º. Giedo van der Garde (HOL/Renault), 1min23s250
24º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India), 1min23s794

Primeiros testes pós temporada e, com as mudanças radicais (aerodinâmica, pneus e KERS) para o ano que vem, mais do que nunca aplica-se bem o comentário: "É difícil comparar e tirar algum significado dos tempos." BMW foi quem mais chamou a atenção por logo de cara apresentar um carro nas especificações aerodinâmicas do ano que vem. Como já era previsto, feio pra caramba. Algo que se pode prever para o ano que vem é um aumento mais que significativo no número de aerofólios dianteiros quebrados. Vale lembrar que agora ele será mais largo.

Fora isso, chama a atenção o domínio da Red Bull/Toro Rosso durante os 3 dias.

Toro Rosso e Honda ainda não definiram seus pilotos para o ano que vem. A única coisa que parece certa é a titularidade de Button na Honda em 2009, mas mesmo assim ainda não há contrato. Na Toro Rosso, Sato, Buemi e Bourdais disputam vagas. Bourdais foi o mais rápido com uma certa folga para Sato, que teve Buemi na sua cola.

Na Honda estamos todos atentos. Se Button está praticamente garantido, a outra vaga é disputada por 3 brasileiros: Rubens Barrichello (que foi titular este ano e tornou-se o piloto maior número de provas disputadas na F1), Bruno Senna e Lucas Di Grassi.

Rubens tem de vantagem sua grande experiência e capacidade de acerto, mas pesa contra a idade e os conflitos com a direção, que foram se intensificando durante o ano com a indefinição da equipe e com o desempenho do carro.

Bruno Senna tem como vantagem sua capacidade de pilotagem, estilo arrojado e sobrenome, mas pesa contra o piloto sua ausência de 10 anos, período que sucedeu a morte de Ayrton Senna. Bruno é 1 ano mais velho que Di Grassi.

Lucas também chama a atenção pela capacidade de pilotagem e ainda mais pelo conhecimento técnico que tem sobre o carro. É um piloto muito bom, mas menos arrojado que Senna. Arrisca menos, mas quando tenta ultrapassagens normalmente consegue. O que falta a Lucas é um empurranzinho de alguém forte na F1. Falta-lhe um sobrenome de pesa ou alguém que abra as portas para ele.

Analisando friamente a situação, torço para que a vaga fique com Lucas Di Grassi. Não tenho nada contra os outros dois, muito pelo contrário. Considero o Rubinho um grande piloto, mas acho que seu tempo na F1 já se foi. Mesmo que fique, não acredito numa Honda competitiva o suficiente em 1 ou 2 anos ou ainda que Rubens fique por mais tempo. Quanto ao Bruno, torço bastante por ele e estou bastante curioso para ver sua evolução no automobilismo, mas acredito que o melhor para ele seria um contrato de piloto de testes para F1 e mais 1 ano na GP2. Assim iria ganhando mais conhecimento na F1 e aprendendo mais sobre a parte técnica e acerto na GP2.

Sei que com 25 anos, Bruno tem certa pressa para chegar a F1, mas é melhor deixar a ansiedade de lado e partir para uma melhor preparação. Esta pressa pode levar a uma aposentadoria prematura, vide o que aconteceu com o Nelsinho neste ano. Correu sério risco. No final o sobrenome, o pai e dois anos seguintes de estreantes na Renault, levaram a equipe a dar-lhe uma segunda chance.

Nas últimas declaração, notícias, vídeos, audios e tudo mais, tenho percebido um Lucas Di Grassi muito apreensivo e cabisbaixo. Acho que ele tenha informações de que a corda irá arrebentar para o lado dele. Deve ter havido muito desgaste na Renault em sua disputa interna com o Nelsinho. Vide o encerramento do contrato de piloto de testes por lá e as declarações do Nelsinho falando que o Bruno é muito mais piloto, o que por hora não acho verdade. Basta olhar para o desempenho dos dois na GP2 em 2008. Na Honda também pesa contra o patrocínio da Petrobrás para a Honda e parceria da Petrobrás com a família Senna. Fora isso todo o apelo do nome em si para ações de marketing e a possibilidade de uma nova parceria Honda-Senna.

Bom ... agora é esperar. A promessa da Honda é falar algo sobre isso na semana que vem, mas talvez ainda não uma definição. Há possibilidade de realização de novos testes.

domingo, 9 de novembro de 2008

A F1 em 2008

Esta foi uma temporada de muitas surpresas e de uma grande disputa, que culminou com a decisão apenas na última etapa da temporada e nos últimos metros. No final, deu Hamilton no mundial de pilotos, como era esperado pela larga vantagem (7 pontos) de que dispunha para a etapa brasileira. No mundial de construtores a McLaren ainda tinha chances, mas também remotas, e deu Ferrari no final. Esta final foi, também sem sombra de dúvida, uma das mais emocionantes no automobilismo e no esporte em geral. Provavelmente a mais emocionante na F1.

Parabéns a Hamilton e McLaren pela conquista no mundial de pilotos. Parabéns a Ferrari pela conquista no mundial de construtores.

Ferrari conquistou o mundial de construtores por dispor da melhor dupla. Na mundial de pilotos, Hamilton saiu um pouco na frente dos rivais ferraristas, por dispôr totalmente da equipe para ele. É um grande piloto, sem dúvidas, mas já não o considero todo o fenômeno que alardeavam no início. Pode quebrar recordes na F1? Certamente. É talentoso, muito jovem e dispõe de todo o apoio da poderosa McLaren. Como pontos negativos para o atual campeão: orgulho (demonstrado durante o ano) e jogo sujo. Apesar de considerar que Hamilton recebeu punições rigorosas demais, em outros agiu com deslealdade em ultrapassagens e nem sequer cogitou-se punição.

Hamilton foi o campeão por seu talento, confiabilidade do carro e menor número de erros. Massa perdeu o título em grande parte aos seus erros (principalmente no início do ano) e aos da equipe, além dos problemas de confiabilidade do carro. Ferrari dispunha de um melhor carro no início, mas a McLaren parece que evoluiu melhor ao longo do ano. No geral a Ferrari dispunha de um melhor carro, mas McLaren não ficava muito atrás. Em condições de chuva, McLaren pulava a frente devido a problemas de aquecimento de pneu da Ferrari. O engraçado é que o problema de aquecimento de pneu da equipe italiana resultava do ótimo carro de que dispunha do ponto de vista de engenharia. Em pista seca e principalmente em temperaturas mais altas ficava evidente o baixo consumo de pneus da Ferrari e aí levava grande vantagem, mas se a temperatura da pista baixava vinham os problemas.

Se Felipe Massa foi colocado em dúvida no início da temporada, depois de ser lançado como favorito ou final pré-temporada, ao longo do ano recuperou-se. Demonstrou grande evolução como piloto, tanto na pista como fora dela, em suas declarações e atitudes. O GP Brasil veio para coroar o seu ano. Se não veio o título, ganhou seu segundo GP Brasil (em 3 anos de Ferrari) com grande estilo e domínio. Mostrou também que o improvável título no Brasil não era tão irreal assim. A festa da torcida em Interlagos foi demais. Não tenho lembranças das conquistas de Senna no Brasil, mas naquele domingo deu para se ter uma pequena noção de como foi.

Para uma melhor visão de como foi o campeonato, seguem gráficos com a evolução da pontuação de pilotos e equipes.





No mundial de pilotos foi muito boa a disputa entre Hamilton, Massa, Raikkonen e Kubica na primeira metade, revesando-se na liderança. Grande destaque para Kubica. Destaque também para a forte recuperação de Massa depois de não terminar as duas primeiras etapas.

Se Kubica dispunha de equipamento inferior a Hamilton e aos ferraristas, compensava com regularidade. O polonês conquistou sua primeira pole (e primeira da BMW) no Bahrein (3ª etapa) e sua primeira vitória (1ª da BMW) no Canadá (7ª etapa). Ao final daquela etapa, Kubica não só havia conquistado a vitória, mas também a liderança do mundial. A BMW, por sua vez, conseguiu sua primeira vitória e dobradinha na F1, além de pular para o segundo posto no mundial desbancando a McLaren, que só recuperou o posto ao final da 11ª etapa (Hungria). Infelizmente a BMW caiu bastante de produção depois do Canadá e minou qualquer chance de Kubica disputar o mundial de pilotos. De qualquer forma, Kubica conseguiu chegar até a 17ª (penúltima) etapa com chances matemáticas de conquistar o título. Na minha humilde opinião, levando em consideração as diferenças de equipamentos, Kubica deu um verdadeiro coro em Raikkonen, Massa e Hamilton. Foi impressionante o seu ritmo forte e baixo índice de erros mesmo em condições difíceis de pista.

Olhando para o gráfico, fica evidente a extrema perda de rendimento de Raikkonen na segunda metade da temporada. O finlandês cai tanto de produção que perde o terceiro posto para Kubica ao final da 13ª etapa (das 18) e só o recupera na última etapa, quando empata em pontos mas supera Kubica em número de vitórias.

Coloco Alonso, Kubica, Massa, Vettel e Hamilton como os grandes destaque do ano entre os pilotos. Já Raikkonen e Kovalainen entram no hall das decepções.

No gráfico dá para ver bem o espantoso crescimento de rendimento da Renault com Alonso na segunda metade da temporada, chegando a duas surpreendentes vitórias em 2008. Alonso terminou em 5º a frente de pilotos como Heidfeld (BMW) e Kovalainen (McLaren).

Vettel foi outro que, juntamente com a Toro Rosso surpreendeu no ano. Conquistando sua primeira vitória (Monza), assim como a da equipe que outro dia era a Minardi. Terminou o ano em 8º, ficando atrás apenas de Ferrari, McLaren, BMW e Alonso.

Quanto a Raikkonen, depois da conquista do tiulo no ano de estréia na Ferrari, esparava-se no mínimo bons rendimentos e uma forte disputa pelo bicampeonato. Na primeira metade tudo bem, mas depois desandou. Tomara que dê a volta por cima no ano que vem.

Mas minha maior decepção mesmo foi o Kovalainen. Eu não esperava que ele superasse Hamilton, até pelo protecionismo da equipe quanto ao inglês, mas o finlandês passou despercebido durante toda a temporada. Venceu sua primeira e única corrida devido a quebra de Massa na Hungria e terminou apenas em 7º. Estou ansioso pelo que mostrará ano que vem, mas minhas espectativas diminuíram bastante.

Quanto aos brasileiros Rubens Barrichello e Nelsinho Piquet, o primeiro teve seu ponto alto na molhada Silverstone e o segundo apesar do segundo lugar na Alemanha, foi muito inconstante, abandonando diversas etapas. Piquet terminou em 12º com 19 pontos (Alonso foi o 5º com 61) enquanto Barrichello foi o 14º com 11 pontos (Button foi o 18º com 3). Na minha avaliação Barrichello teve uma boa temporada, se levarmos em consideração o carro de que dispunha, e Nelsinho foi apenas regular. Para o ano que vem, apenas Nelsinho está confirmado e continuará na Renault com Alonso como companheiro. Já Rubens Barrichello ainda não tem contrato e nem uma decisão de sua equipe (Honda). O mais provável é que Rubens deixe a F1.

No mundial de construtores, Ferrari chegou a ser ameaçada pela McLaren, mas no geral dominou todo o ano. Já a McLaren, teve uma disputa mais intensa com a BMW pelo segundo posto. Grande destaque para o crescimento no rendimento da Renault e Toro Rosso na segunda metade da temporada. Com a queda de redimento da BMW, Renault terminou o ano como a 3ª força na F1 e se mantiver a crescente, ano que vem pode colocar Alonso na disputa pelo mundial. Toro Rosso cresceu, mas em um nível menor. Em alguns momentos superava a BMW, mas em outros era superada.

Estou bastante ansioso pelo mundial do ano que vem. Mudanças devem ocorrer nas relações de força entre as equipes, pois as alterações nos carros serão grandes. Para o ano que vem, parece que a Ferrari é que corre contra o atraso, principalmente no que se refere ao KERS (sistema de recuperação de energia cinética). Não fosse ele, diria que tudo continuaria na mesma. Mas com o KERS as coisas podem se complicar e Renault ou BMW, quem sabe, pularem na frente das rivais. Falo nestas duas pelo pontencial que já mostraram neste ano. Vale lembrar que além do KERS, há profundas alterações na aerodinâmica dos carros e volta dos pneus lisos.

Quanto a futuro, não necessariamente 2009, estou ansioso para ver como a F1 erá evoluir com as mudanças no carro. Será que finalmente teremos ultrapassagens? Torcendo para as reduções nos custos da F1 não desfigurarem a categpria. Sonhando com a possibilidade de Massa tornar-se campeão. Na expectativa pela evolução da carreira de Hamilton, Kubica, Vettel, Alonso, Lucas Di Grassi, Bruno Senna, ...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

10 anos de F1

A seguir vídeo produzido pela ITV, que transmite a F1 no Reino Unido há 10 anos. Foi transmitido antes do GP Brasil. Ano que vem a transmissão será feita pela BBC por lá.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Loeb conquista o 5º título em 5 anos na WRC

É impressionante o domínio do francês na WRC. Desde 2004 venceu todos os mundiais.

Hamilton venceu o mundial com ultapasagem na última curva

Ontem sim, empregava bem o "haja coração" do Galvão Bueno. A corrida foi complicada pela chuva no início e no final. Era emocionante pela decisão do mundial. Mas no geral foi bem chatinha. Houve alguma emoção no início, mas logo ficou naquela lenga lenga de sempre sem emoção.

Até que São Pedro decidiu aparecer no final. Inicialmente com uma chuvinha fraca, mas que foi aumentando. A três voltas do final Hamilton mantinha-se campeão com uma 5ª posição, o mínimo que precisava no caso de vitória de Massa. Eis que Vettel pressiona e com uma certa ajuda de kubica, retardatário, consegue ultrapassagem. Faltando pouco mais de 2 voltas para o final, Massa lidera com tranqüilidade e Hamilton é 6º. Opa ... se terminar assim, Massa é campeão mundial. Interlagos vira uma loucura. A torcidade delira e o Brasil inteiro também, imagino. A sua frente, Hamilton tem 5 carros em condições semelhantes de pneu e a chuva apertando. A exceção fica por conta de Glock, o 4º, este decidiu manter o pneu para pista seca. Glock conclui a penúltima volta com uma vantagem de 15 s perante Hamilton. Mas com um pneu para pista seca já detonado e a chuva aumentando, a situação complica bastante. Fica difícil de manter o carro na pista. Massa cruza a linha de chegada conquistando a vitória. Naquele momento era campeão, mas Hamilton não poderia passar ninguém. Glock fica em situação cada vez mais complicada e daí na última curva Vettel e Hamilton o ultrapassam. Glock termina a 6s de Hamilton na 6º posição.

Foi um final de semana incrível para Massa com a conquista da pole, melhor volta e vitória. Não poderia se esperar mais do brasileiro, que tentava descontar 7 pontos no mundial para ficar com o título. Deve-se levar em consideração as condições da corrida ontem. Mesmo com a chuva no início e no final e as conseqüentes mudanças de condições na pista, Massa manteve o ritmo forte e a liderança na corrida só foi perdida momentaneamente nas paradas de boxe. Seu ritmo era forte inclusive com pista molhada. Não cometeu erros e quando parecia acabado, a pouco mais de 2 voltas para o final, o imponderável aconteceu. Criou-se a situação em que Massa seria o campeão. Pena que na última curva, Hamilton conseguiu retomar a 5ª posição.

Os títulos de manchetes dos jornais e de post em blogs manipulam os fatos e fazem crê que o título esteve na mão de Massa durante boa parte da corrida ontem. Isso não condiz com a verdade. O que realmente aconteceu foi que em 68 das 71 voltas Hamilton fez uma corrida fria e inteligente. Fez o que deveria fazer para conquistar o título. Acontece que o imponderável aconteceu no final e criou-se uma situação favorável a Massa. Deixando de existir tal situação apenas na curva final para Hamilton.

Para estas 3 voltas final chamo a atenção para 2 fatos. Primeiro a atuação de Kubica na ultrapassagem de Vettel. Ainda não revi a cena, mas fiquei impressionado com a atitude do polonês e a falta de punição e comentários pela crítica especializada. Kubica era retardatário e fez uma ultrapassagem em Hamilton. O atrapalhou e Vettel aproveitou o momento. Momentos antes ainda, kubica tinha aproveitado o momento em que Hamilton o dava uma volta para realizar ultrapassagem em outro carro que abria para a passagem de Hamilton. O outro fato é a decisão da Toyota em não trocar os pneus no final. Supreendeu a McLaren e foi fator determinante para a criação da situação em que Massa teria o título.

A situação pode até ter criado uma certa sensação de frustração para Massa, sua família e a todos os torcedores. Mas a conquista de Hamilton era o esperado. Hamilton conquistou o título merecidamente pela regularidade no ano. Massa e a Ferrari perderam o título, não ontem, mas pelos erros no decorrer do ano. No final, o brasileiro deixou uma boa impressão. Lança-se, mais do que nunca, como forte candidato a título e torna-se cada vez mais um ídolo nacional.

Destaque ontem para o bom desempenho de Alonso e Vettel. As Toyotas também mandaram muito bem no final do semana, mas no final tomaram algumas decisões erradas e o resultado não refletiu este bom desempenho.

BMW e Kubica foi quem ficou no final da temporada e principalmente ontem.

No mundial de pilotos, Hamilton venceu com apenas 1 ponto de vantagem para Massa. Raikkonen conseguiu igualar os 75 pontos de Kubica e tomou a 3ª posição do polonês no mundial por ter mais vitórias. Alonso conseguiu tirar a 5ª posição de Heidfeld, espetacular. Kovalainen, uma das grandes decepções no ano, ficou apenas com a 7ª posição. Vettel surpreendeu a todos e ficou com a 8ª. Piquet terminou na 12ª posição com 19 pontos e Barrichello terminou em 14º com 11.

No mundial de construtores, a Ferrari foi a campeã, seguida por McLaren e BMW. Com uma impressionante recuperação, a Renault foi a 4ª, impondo uma expressiva vantagem de 24 pontos para a Toyota. Outra surpresa no ano foi a Toro Rosso, que cresceu demais no segundo semestre com o novo carro. Desbancou a equipe principal da Red Bull e terminou o ano na 6ª posição com 39 pontos, 10 a mais que a Red Bull (7ª). Completando a tabela, aparecem em seguida Williams, Honda e Force India. Esta última não pontuou.

Esquecendo um pouco a tabela, o mundial terminou com McLaren e Ferrari com os melhores carros e um certo equilíbrio. BMW caiu de desempenho, sendo superada por Renault e Toro Rosso, nesta ordem. Toyota deve altos e baixos no decorrer do ano. Williams no início chegou a impressionar, mas logo mostrou que estava fraca. Red Bull caiu de produção durante o ano. Honda e Force India não fizeram lá muita coisa.